Elizabeth Eckford, primeira negra a ter autorização de entrar numa universidade americana. (1957). Ela teve que ser protegida por uma escolta militar tamanha a revolta dos demais estudantes. |
Elizabeth Eckford, primeira negra a ter autorização de entrar numa universidade americana. (1957). Ela teve que ser protegida por uma escolta militar tamanha a revolta dos demais estudantes. |
Aconteceu o mesmo no meu terceirão (ano passado hehe).
ResponderExcluirAcontece que nenhum dos professores ousou ter esse ponto de vista, nem os alunos. Nós tinhamos uns dois alunos negros, mas até eles eram contra, e eu tenho muita vontade de mostrar esse tipo de conteúdo pros meus professores, que ainda dão aula e estimulam esse pensamento nos alunos.
Ainda tenho dificuldade de entender 100% esse assunto porque acabei de sair de um Ensino Médio que era fervorosamente contra as cotas, em que era muito injusto que nós, brancos, que pudemos pagar escola particular e cursinho, tenhamos nossas vagas tiradas por pretos e pobres que não tiveram 1/3 das nossas oportunidades, que têm que estudar o dobro pra alcançar metade do que a gente alcança só por ter dinheiro e outra cor de pele. Esse discurso ainda trava na língua, mas vou aprendendo (:
Parabéns, Paula!
ninguém quer discutir racismo, nem ouvir falar disso, nem ler sobre. o assunto é sempre marginalizado, porque a no geral, as pessoas acreditam que o racismo acabou quando os escravos foram libertados.
ResponderExcluirMari
Legal mesmo! Um depoimento honesto e elevado, próprio de quem tem caráter e visão. Mas forçando um pouco tua vontade, faço uma observação estética sobre essa imagem de ilustração da postagem,uma fotografia cuja cena é "estrangeira" (nossos irmão afroamericanos,hehe). Não por nacionalismo, mas por necessidade de não repetir o olhar estratégico do colonizador. A denúncia do que não se fala sobre o racismo não pode se re-produzir no como não se olha, ou se mostra, imbuído daquele olhar. Quero dizer, que há (ou houve)nas Universidades brasileiras manifestações racistas contra as cotas que produziram imagens significativas no nosso quintal dos que querem manter a Universidade brasileira com cara de Casa Grande. Tivemos há pouco o primeiro estudante negro cotista formado em medicina, e por aí vai.Força e paz!
ResponderExcluirExcelente ponto, Ricardo! Nem havia me tocado disso, muito obrigada. Prestarei mais atenção :)
ExcluirObrigada pelo comentário, Ricardo.
Excluir(E concordo com a Paula, você tocou num excelente ponto ao dizer que temos exemplos no Brasil de como as reações racistas contra as cotas acontecem. E ainda por cima, exemplos atuais.)